Em reconhecimento ao legado de personalidades sergipanas nas mais diversas áreas de atuação e com o objetivo de preservar tudo aquilo que se faz, produz e integra a cultura, economia, política e desenvolvimento de Sergipe, o CCPA, instituição de ensino genuinamente sergipana, com 47 anos de presença no sistema educacional do estado, acaba de lançar o Prêmio CCPA de Sergipanidade. Nesta primeira edição, a premiação homenageia a professora Maria Nely dos Santos Ribeiro, natural do município de Siriri, e que tem uma vida dedicada à formação de gerações.
“O mês de outubro é o mês da Sergipanidade, sendo o dia 24 de outubro dedicado a ela. Então, a gente criou esse ano o Prêmio CCPA de Sergipanidade, com um evento em homenagem à professora Maria Nelly, que é uma dessas sergipanas anônimas, digamos assim, pois não é uma figura pública, nem política, mas tem um papel muito importante na preservação da história e, consequentemente, da identidade sergipana. E é com esse objetivo de homenagear, não só grandes personalidades, pessoas famosas, mas também pessoas comuns que representam efetivamente essa identidade sergipana, que fazem a diferença na sua trajetória de vida, na sua história, e que precisam ser reconhecidas”, explica o coordenador pedagógico do CCPA, Leonardo Matos.
E com a intenção de expandir a premiação e democratizar a escolha do homenageado a cada edição, a partir do próximo ano, o Prêmio CCPA de Sergipanidade envolverá não só a comunidade escolar, mas também convidará a população sergipana na definição de nomes. “A gente quer fazer uma votação pública com nomes de personalidades sergipanas conhecidas e desconhecidas, apresentar isso em sala de aula para os alunos apresentarem para a comunidade de um modo geral para que as pessoas possam se engajar e votar nessas personalidades. E teremos categorias, tais como Literatura, Música, Artes Plásticas, Educação, entre outras, sendo que trabalharemos na sala de aula, expondo várias personalidades e discutindo a trajetória de cada um delas, bem como a importância de cada um delas para a história, para então lançar a votação com a comunidade externa”, enfatiza Leonardo Matos.